Uma dica importante para todos os amantes de viagens e/ou fotografia. Hoje, de visita aos templos de Angkor Wat no Camboja, a minha velhinha Sigma 18-200 resolveu cair de uma altura de mais de um metro sobre pedra com mais de 800 anos... mas igualmente dura. Resultado: ficou no estado que a imagem documenta.
Felizmente, e aqui está a dica útil, foi apenas um susto, uma vez que amanhã já vai comigo fotografar. Isto só foi possível porque todas as minhas objetivas têm um filtro que ajuda muito a proteger. Há várias marcas e preços disponíveis e encontram-se facilmente em lojas de material fotográfico.
Já se torna um clássico vir à Ásia e partir um filtro. No ano passado na Tailândia, este ano no Camboja. E comprar um filtro, substancialmente mais barato do que a objetiva.
Fica a dica!
Um blog de viagens e aventuras... Ou apenas um guia para quem gosta de viajar. A travel blog and adventure ... or just a simple a guide for those who like to travel.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
25 Dias de Paraíso: MALÁSIA - Kuala Lumpur
MALÁSIA - Kuala Lumpur
Chegámos cansados mas ansiosos por sentir a cidade que nos servirá de plataforma de viagem.
A cidade é imponente, moderna, funcional, organizada e, no entanto, acolhedora.
No que toca à moldura humana, sobressai a diversidade (budistas, hindus, muçulmanos, chineses, malaios, paquistaneses, vietnamitas, indonésios, europeus...) e, na generalidade, a boa educação e a simpatia.
É uma cidade renovada e cosmopolita, onde tudo se compra e vende (das grandes marcas de luxo à falsificação chinesa), a comida de rua é ótima e onde não falta animação.
Vale a pena por 3/4 dias.
E no final de contas, saímos a pensar...
"I <3 KL"
https://m.facebook.com/ajumptoparadise
Chegámos cansados mas ansiosos por sentir a cidade que nos servirá de plataforma de viagem.
A cidade é imponente, moderna, funcional, organizada e, no entanto, acolhedora.
No que toca à moldura humana, sobressai a diversidade (budistas, hindus, muçulmanos, chineses, malaios, paquistaneses, vietnamitas, indonésios, europeus...) e, na generalidade, a boa educação e a simpatia.
É uma cidade renovada e cosmopolita, onde tudo se compra e vende (das grandes marcas de luxo à falsificação chinesa), a comida de rua é ótima e onde não falta animação.
Vale a pena por 3/4 dias.
E no final de contas, saímos a pensar...
"I <3 KL"
https://m.facebook.com/ajumptoparadise
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Tailândia... 23 dias, 21 noites: Capítulo I – A preparação.
Decidido que estava o destino, começamos
logo na pesquisa de voos. Neste campo, a compra antecipada, ainda que possa
envolver alguns riscos, é garantia de melhor preço. Como já tive oportunidade
de referir, costumamos usar o Momondo (http://www.momondo.pt/). Uma vez que compara preços e nos redireciona para
a companhia escolhida, parece-nos, até à data, a melhor opção. Por vezes
vale a pena comparar os preços no mesmo motor de busca mas com a extensão “.es”
pois os resultados não são idênticos.
O nosso voo principal (da terrinha para Bangkok,
via Qatar, e vice-versa) foi comprado em fevereiro de 2014, cerca de meio ano
antes da partida, e ficou por cerca de 750 euros, por pessoa. Escolhemos com
base no preço, claro, mas também tendo em conta as horas de escala. Voámos pela
Qatar Airways e adorámos.
Volto igualmente a lembrar que, na compra
dos voos, é importante não esquecer o uso dos cartões de membro das companhias
aéreas, que acumulam milhas e dão privilégios como por exemplo nos lounges dos
aeroportos. São gratuitos, fáceis de pedir e acumulam milhas na companhia mãe e
nas outras companhias que fazem parte do grupo.
Os voos internos, três ao total, ficaram a
cargo da Air Asia e da Bangkok Airways, com um preço total a rondar os 200
euros.
Também convém não esquecer de verificar a
validade do passaporte. Na Tailândia, a validade requerida para os cidadãos
portugueses é de 6 meses. Quanto ao visto, para permanências inferiores a um
mês, NÃO é necessário e também não há vacinas obrigatórias.
Contudo, não é nada má ideia passar na
consulta do viajante e organizar uma farmácia de emergência (ver a publicação
neste blog dedicada à consulta do viajante em http://ajumptoparadise.blogspot.pt/2015/05/25-dias-de-paraiso-notas-de-viagem_27.html)
ou no FB em https://www.facebook.com/ajumptoparadise?fref=nf )
Voos
comprados, e portanto sem escapatória possível à aventura, começamos a
investigar o que visitar e a traçar o nosso itinerário por 23 dias!
Os sites
de turismo oficiais pois são fontes de informação fiáveis que facilitam informações
de apoio ao visitante (como por exemplo sobre vistos, moeda ou embaixadas), principais
pontos de visita ou atividades e dias festivos. Para complementar esta
informação e saber um pouco pela experiência de quem por lá andou, damos sempre
uma grande volta aos blogs de viagem, nacionais e estrangeiros, ao Youtube e ao
Trip Advisor. Claro que cada experiência é única e individual (como este blog)
mas que ajuda, ajuda!
Para
esta incursão foi muito útil:
Ainda mais útil foi o contacto da “Thailand
ETCetera” que nos deu uma amiga que havia estado por terras tailandesas antes
de nós. Esta guia fantástica (que hoje é também uma amiga) foi uma peça
fundamental para construir o nosso itinerário de viagem e fugir um pouco ao
turismo de massas. Se vão até lá, contactem-na. O serviço tem um custo… Mas
vale todos os centavos!
E assim ficou pronto o itinerário:
Bangkok – Ayutthaya - Chiang Mai – Chiang
Rai – Krabi (Ao Nang e Phi Phi) – Koh Samui – Bangkok.
Tailândia: 23 dias, 21 noites…
Prelúdio
Muitas vezes nos perguntam como veio este
destino parar às nossas vidas. Na verdade foi por acaso. Nunca antes tínhamos
pensado ir à Tailândia. Aliás, há alguns anos atrás, ponderar em ir até ao
sudeste asiático era sempre uma ideia imediatamente associada ao totoloto! Mas
o mundo mudou e as companhias low cost ou a internet vieram democratizar o
acesso ao mundo, e começaram a tornar tangíveis sonhos longínquos. Ora, foi num
desses momentos de sonho, onde divagávamos sobre um bom destino de viagem a
essa área do planeta, onde nenhum de nós ainda havia pisado, que, entre Sri
Lanka e Indonésia, sugeriu a Tailândia. Era seguro para começar o périplo
asiático, com um nível de vida acessível e juntava cultura e praia num só
lugar. E assim começou a pesquisa e, uns meses mais tarde, lá estávamos nós,
por 23 dias, num verdadeiro paraíso!
Foi essa viagem que motivou este blog… E,
um ano volvido e com nova aventura na bagagem, surge, finalmente, a descrição
da jornada, dicas e informações de viagem e muitas, muitas fotos deste
(en)canto do planeta.
sábado, 6 de junho de 2015
“Curtos saltos, paraísos próximos” – Na rota das "tascas"... perdão, "tapas"!
Está, pela quinta vez, de regresso ao Porto e a Lisboa a "Rota das Tapas" patrocinada pela cerveja catalã Estrella Damm (de 21 de maio a 7 de junho).
A ideia é agarrar no mapa com os lugares aderentes e deambular pela cidade apreciando a tapa proposta por cada "estaminé" integrado na rede de petiscos. E, claro, acompanhar cada uma, com uma mini Estrella Dam.
Cada prova, dá direito a um carimbo no dito mapa e a tentar concorrer uma viagem a Barcelona.
Nunca tínhamos experimentado... Mas, bem desafiados e bem acompanhados, lá fomos experimentar!
Na rede (https://www.facebook.com/EstrellaDammPT?brand_redir=462502133861388) encontramos a informação necessária sobre os petiscos da rota e começámos a traçar um plano de ataque, de mapa em riste, como manda o verdadeiro estratega.
A ideia é ótima. Para além de conversar e petiscar em espaços muito diferentes, a grande mais-valia prende-se com a descoberta de novos espaços, novas ruas e novos ambientes. Isto para além de saborear novos sabores. As caminhadas entre petiscos também se revelam importantes uma vez que permitem ao estômago, e à alma, se recompor e preparar para uma nova emboscada ao próximo petisco.
Aviso: é preciso ir com tempo para deambular e conversar entre cervejas e iguarias. E com dinheiro... Pois, de três em três euros, lá se vão somando os tostões... E uma tapa não enche barriga.
No nosso ponto de vista, a única coisa menos boa a registar é que, com o avançar da noite, algumas das tapas esgotaram. E o de chamar à iniciativa "Rota das Tapas". Claro. O conceito é espanhol. Mas cá para nós, "portugas" de gema, devia ser "Rota das Tascas".
A ideia é agarrar no mapa com os lugares aderentes e deambular pela cidade apreciando a tapa proposta por cada "estaminé" integrado na rede de petiscos. E, claro, acompanhar cada uma, com uma mini Estrella Dam.
Cada prova, dá direito a um carimbo no dito mapa e a tentar concorrer uma viagem a Barcelona.
Nunca tínhamos experimentado... Mas, bem desafiados e bem acompanhados, lá fomos experimentar!
Na rede (https://www.facebook.com/EstrellaDammPT?brand_redir=462502133861388) encontramos a informação necessária sobre os petiscos da rota e começámos a traçar um plano de ataque, de mapa em riste, como manda o verdadeiro estratega.
A ideia é ótima. Para além de conversar e petiscar em espaços muito diferentes, a grande mais-valia prende-se com a descoberta de novos espaços, novas ruas e novos ambientes. Isto para além de saborear novos sabores. As caminhadas entre petiscos também se revelam importantes uma vez que permitem ao estômago, e à alma, se recompor e preparar para uma nova emboscada ao próximo petisco.
Aviso: é preciso ir com tempo para deambular e conversar entre cervejas e iguarias. E com dinheiro... Pois, de três em três euros, lá se vão somando os tostões... E uma tapa não enche barriga.
No nosso ponto de vista, a única coisa menos boa a registar é que, com o avançar da noite, algumas das tapas esgotaram. E o de chamar à iniciativa "Rota das Tapas". Claro. O conceito é espanhol. Mas cá para nós, "portugas" de gema, devia ser "Rota das Tascas".
quarta-feira, 27 de maio de 2015
25 Dias de Paraíso: Notas de Viagem à Malásia, Cambodja e Indonésia
Capítulo I – (continuação)
Terceira jogada: A consulta do viajante
Na sequência da preparação da viagem, cabe
abordar um tema que muitas vezes é esquecido: a saúde! Claro que quando
preparamos uma incursão ao paraíso, seja ele de que natureza for, uma das
nossas últimas preocupações prende-se com vacinas, medicamentos ou doenças.
Contudo, um pequeno gesto pode prevenir preocupações em tempos de lazer.
Claro que se o destino for um país
desenvolvido, não há grandes cuidados ou inquietações. Mas ter uma “farmácia do
viajante” não é nada de descabido.
Para além dos medicamentos habituais (se
for caso disso), convém não esquecer alguns que deverão integrar a dita para
eventualidades. Nós, para onde quer que vamos, levamos sempre paracetamol, antiácido,
antidiarreico, ibuprofeno, um antibiótico e um anti-histamínico de aplicação
tópica. Foram úteis? Não… Mas mais vale prevenir.
Já em viagens a países menos desenvolvidos,
a conversa é outra…
A doença que mais afeta os viajantes a
estes locais, sobretudo no continente africano, é a gastroenterite. Ter em
atenção a água (sólida, como o gelo nas bebidas, ou líquida) é importante, e os
alimentos crus também há que cuidar que estejam bem lavados.
Contudo, se falarmos em alguns pontos do
planeta, não podemos esquecer as doenças tropicais como a dengue, o tifo ou a malária.
E estas são graves!
Para saberem ao que vão, visitem o site “Fit
for Travel”:
Aqui, conseguem saber o risco de várias
doenças tropicais para todos os pontos do planeta e ter acessos a conselhos
úteis. Contudo, está em inglês.
Assim, o que fazer? Quase todos os pontos
do país têm acesso aos centros de vacinação internacional onde acedemos à
consulta do viajante. Estão integrados na rede de saúde pública e o custo da
consulta é o da taxa moderadora (5 euros).
Ver rede de centros aqui:
No ano passado, quando nos lembrámos deste
importante passo na preparação da viagem, a cerca de um mês, não conseguimos
arranjar vaga. Nos hospitais privados, a consulta ronda os 90 euros e, depois
cobram todas as vacinas (mesmo as gratuitas e obrigatórias no plano nacional de
vacinação como o tétano) a preços exorbitantes!
Dica: Passem, pessoalmente, no centro da
vossa área e exponham o problema. Certamente arranjam-vos uma marcação de
última hora.
Este ano, fomos precavidos. A três meses
da partida, marcámos a consulta. Até porque, em Lombok (Indonésia), há risco de
malária.
No centro da nossa área de residência, (Centro
de Vacinação Internacional do Porto) o atendimento foi
espetacular, desde a rececionista à enfermagem.
A equipa médica, traçou-nos “o pior caso possível”
e deu-nos conselhos muito úteis. Claro que, há que não ficar assustado nem desistir
da viagem, pois o papel destes profissionais de saúde é esse mesmo: alertar!
Em última instância, a decisão pela toma
de uma vacina ou pela profilaxia preventiva, será sempre do próprio, tendo em
conta a sua condição física, os riscos que vai correr ou a época em que vai
visitar o país. Mas, após esta consulta, será uma decisão ponderada e consciente.
Qual foi a nossa decisão? Ah… Isso agora…
Bem, hepatites (A e B) alguns já estavam
vacinados e quem não estava, optou por o fazer. Febre tifóide, todos levámos a “picadela”.
Profilaxia da malária, optámos por não a fazer. As contra-indicações são assustadoras, impede o consumo de álcool durante vários dias :) e, uma vez que o risco não é elevado em Agosto,
decidimos recorrer ao repelente de insectos com fartura.
Logo veremos se decidimos bem.
terça-feira, 19 de maio de 2015
25 Dias de Paraíso: Notas de Viagem à Malásia, Camboja e Indonésia
Capítulo I – A Preparação.
Há já algum tempo que andamos a preparar a
nova viagem ao sudeste asiático. Aquando da viagem à Tailândia, no Verão
passado, onde surgiu a ideia de criar este Blog e a página do Facebook (https://www.facebook.com/ajumptoparadise?ref=hl),
era já nossa intenção de dar dicas a outros possíveis viajantes, informando os
pequenos passos que demos na consecução do nosso objectivo e partilhar
informação, muitas vezes banal, mas que nos preocupou. Contudo, o tempo foi passado
e nada!
Apesar de o termos feito muitas vezes em
conversas, uma vez que já “convencemos” alguns “incautos” a seguir as nossas
pisadas até solo tailandês, não queríamos cometer o mesmo erro.
Assim, neste texto que agora se inicia, resolvemos
partilhar os detalhes do trajecto de preparação que estamos a seguir nesta nova
aventura.
Primeira jogada: Decidir onde vamos.
Após termos jurado que faríamos uma viagem
grande de forma bianual, a nossa insanidade provocada pelas viagens, o desafio
dos companheiros de viagem e o pouco amor aos bens materiais quando comparado
com o prazer de viajar, levaram a melhor e começamos a preparar uma nova
incursão ao sudeste asiático.
Após muito pensar, estávamos decididos que
o Camboja seria obrigatório. Desde há muito que Angkor Wat fazia parte do nosso
imaginário de viagem e, os muitos americanos com quem nos fomos cruzando no
Verão passado, aguçaram a curiosidade.
Como plataforma ainda pensámos no Dubai,
Abu Dabi ou o Qatar (lugares que não estão nem a meio da nossa "Lista de lugares a Visitar") mas uma pesquisa aos voos levou-nos a outra opção: Kuala Lumpur, na
Malásia.
Entretanto, em conversa com amigos
viajantes, surgiu outra ideia: e se aproveitássemos a ida para dar um pulo à
Indonésia!
E pronto. Estava decidido o itinerário.
Agora era necessário aferir a viabilidade económica e se a cultura e as
paisagens se enquadravam no que procurávamos: sol, cultura e praia!
Começamos a investigar o que visitar nos
três países. Para tal, normalmente recorremos aos sites de turismo oficiais de
cada um dos países. Estes são fontes de informação fiáveis que, para além de
informações genéricas sobre a história, o clima ou a economia, divulgam, também,
informações de apoio ao visitante (como por exemplo sobre vistos, moeda ou
embaixadas) e principais pontos de visita ou actividades e dias festivos. As
informações e o aspecto dos sites é muito variável mas, ajudam muito a ter uma
ideia do que fazer. O único aspecto menos positivo é que raramente estão
traduzidos na língua mãe.
Para esta incursão exploramos:
Camboja – http://www.tourismcambodia.com/
Malásia - http://www.tourism.gov.my/en/intl
Indonésia - http://www.indonesia.travel/
Para complementar esta informação e saber
um pouco pela experiência de quem por lá andou, damos sempre uma grande volta
aos blogs de viagem, nacionais e estrangeiros. Claro que, tal como este, o que
cada um escreve tem a ver com as suas impressões pessoais e estilo de vida. Mas
há muitas informações que, se não nos ajudarem a decidir o que queremos,
certamente nos ajudam a decidir o que não queremos.
Por fim, costumamos ir sempre visitar o Youtube.
O Youtube tem um número infindável de vídeos, amadores e profissionais, sobre
os mais diversos lugares. Por norma, preferimos os vídeos amadores. Mostram, genuinamente,
as paisagens e a vida dos locais, dão-nos informações sobre os mais variados aspectos, da gastronomia, ao alojamento, dos perigos às praias. Alguns deles
arrancam-nos boas gargalhadas e animam os serões preparativos das férias. Como
tudo na vida, há bons e maus vídeos, e o mais importante é o bom senso na sua
análise.
Segunda jogada: A compra dos voos
Ora na pesquisa de voos costumamos usar o
Momondo (http://www.momondo.pt/). Uma vez
que compara preços e nos redirecciona para a companhia escolhida, parece-nos,
até à data, a melhor opção. Por vezes vale a pena comparar os preços no mesmo
motor de busca mas com a extensão “.es” pois os resultados não são idênticos.
A compra dos voos deve ser feita com a
maior antecipação possível pois, dessa forma, garantimos o melhor preço. A
título de exemplo, o nosso voo principal (da terrinha para Kuala Lumpur e
vice-versa) foi comprado em Novembro de 2014 e ficou por 620 euros, por pessoa.
Neste momento custa mais do dobro.
Na compra dos voos é importante não
esquecer o uso dos cartões de membro das companhias aéreas, que acumulam milhas
e dão privilégios como por exemplo nos lounges dos aeroportos. São gratuitos,
fáceis de pedir e acumulam milhas na companhia mãe e nas outras companhias que
fazem parte do grupo.
Também convém não esquecer de verificar a
validade do passaporte. Há países que exigem 6 meses outros 4 meses de
validade.
domingo, 3 de maio de 2015
“Curtos saltos, paraísos próximos” – Um passeio até ao passado queirosiano.
Há já muito tempo de desejava ir
a “Tormes” e à casa do “príncipe da Grã-Ventura”.
Desde sempre que o Eça faz
parte dos escritores de eleição e “A Cidade e as Serras” um dos escritos favoritos. A primeira vez que o li, lembro-me de chorar a rir com a
hilária viagem Paris-Tormes de Zé Fernandes e Jacinto e ainda mais com a
atribulada chegada à casa onde não eram esperados. Talvez por ser um livro que
transporta a um lugar feliz, havia a vontade de conhecer um lugar feliz.
O sábado mostrou-se o momento
ideal para a visita em família. Contactada a Fundação Eça de Queiroz (http://www.feq.pt/) para marcação da experiência,
foi nossa opção a visita guiada com prova de vinhos produzidos na quinta, que
transformou o momento cultural também num momento de partilha e prazer. O custo de 8 euros para os adultos (as crianças acima de 10 anos pagam metade do
valor) e incluía a visita guiada e a prova de dois vinhos, generosamente
acompanhados com presunto, broa e azeitonas.
A chegada até Baião pode ser
feita de várias formas. Se escapar à autoestrada e se enfrentar as curvas da
nacional 108, a compensação vem em forma de paisagens fantásticas sobre o rio
Douro e a paragem em vários mosteiros e igrejas que fazem parte da “rota do
românico”. Depois, é só seguir as indicações para Santa Cruz do Douro ou para a
Fundação… Sim, porque Tormes é um lugar ficcional que saltou da toponímia do
romance para a realidade. Na verdade só existia na imaginação do Eça mas, a
recorrente referência a este lugar, fez com que se instalassem algumas placas
indicativas. Contudo, Tormes, administrativamente, não é real.
A casa de Tormes, onde está
instalada a Fundação, no exterior é como a descrição no romance. No interior, que tenta manter preservada a vivência de Eça na casa, estão ainda as três únicas peças de mobiliário que Jacinto (e Eça) encontrou na sua
primeira chegada a este lugar: o arcaz de sacristia, a "cadeira do
príncipe da Grã Ventura" e a "mesa do arroz de favas". E mal a guia
começa a falar no arroz de favas, de imediato lembro da descrição de Jacinto a comer
o dito com frango alourado. E esta é a magia do lugar: a descrição do romance
mistura-se com a descrição da vida do escritor e o espaço descrito está ali.
Estamos nele.
Em toda a casa vemos pedaços da
vida de Eça, da sua obra, dos seus. Estão lá as peças e objetos que vieram da
casa de Paris, uns pessoais outros decorativos. Marcas da passagem por Havana e
Bristol. Fotografias dos amigos, da família, dos momentos. Pelas paredes,
quadros mais ou menos ilustres, mapas e plantas comprados nos alfarrabistas nas
margens do Sena. Livros pelas estantes, uns originais e muitas edições e
traduções das obras de Eça. Um enfim que enche a alma a quem é fã do escritor e
um aguçar de apetite em quem nunca o leu.
No final de um percurso entre o
que é real e romanceado, estavam os verdes da quinta. Fresquinhos, souberam
bem.
Mas aqui não importa o vinho,
importam os sorrisos e gargalhadas, as conversas sobre a casa, sobre o Eça,
sobre a experiência, sobre a aventura. E os planos para voltar. Para trepar a
encosta como o Jacinto e Zé Fernandes, desde a estação à casa, e ver o Douro.
Um curto salto até a um paraíso próximo.
Cá pela nossa terra não faltam
pequenos olimpos a ser descobertos.
Até aqui, todos os que gostam de
viajar e descobrir já o sabiam… Mas talvez não seja demais lembrar pequenos lugares,
alguns até secretos, a pouca distância. Este é o tema para as publicações que
se forem seguindo debaixo do signo “Curtos saltos, paraísos próximos”.
Boas viagens.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Barcelona: Coisas… e loisas!
Em jeito de remate desta crónica de viagem
ficam duas sugestões.
Para nos orientarmos melhor e aprender um
pouco mais sobre os lugares que visitámos, comprámos como guia de viagens o “Citypack
– Barcelona” da Porto Editora, edição de 2014. Para além de ter um excelente
mapa e ser bem organizado o preço foi ótimo (cerca de 13 euros) e ficamos fãs
desta coleção.
Muitas vezes, nas minhas leituras
recreativas, leio descrições sobre locais e, sem querer, acabo por ir lá parar.
Já me aconteceu tantas vezes que não sei se sou eu que escolho os lugares,
sugestionada pelas leituras, ou se são os lugares (ou os livros) que me
escolhem a mim… Assim, as viagens e os livros são duas coisas que, para mim,
estão intimamente relacionadas. Da primeira vez em Barcelona, numa viagem que
surgiu por acaso, tinha acabado de ler um romance que adorei e que se desenrola
numa Barcelona cinzenta e franquista, bem diferente da atual. Fica a proposta a
quem interessar: “A sombra do vento” de de Carlos Ruiz de Zafón, edição da Dom
Quixote.
Barcelona: Divertir… e comer!
Ditada que está o fim da descrição da
jornada, há ainda espaço para umas dicas sobre comer e divertir.
Nesta nossa incursão pela capital da
Catalunha petiscamos em vários lugares mas um é digno de comentário: o "Ciudad Condal"!
Tal como a maioria dos bons momentos na
vida, descobrimos o Ciudad Condal por mero acaso. Era fim de tarde. Procurávamos
algo para petiscar. E, claro, que queríamos tapas! Pertinho do hotel,
resolvemos dar a volta ao quarteirão e demos de caras com este espaço (Rambla
de Catalunya, 18). Por fora pareceu simpático e, como tal, resolvemos espreitar
e logo três indicadores saltaram à vista: estava cheio de catalães (a avaliar
pelas conversas); as tapas visíveis nas várias vitrinas tinham um aspeto delicioso e havia quatro
lugares ao balcão!
Após esta decisão, o maior problema foi parar de comer e sair!
As tapas, da imensidão que provámos, eram
todas deliciosas, bem servidas e bem cozinhadas. A sangria era divinal. E o
curto lanche entrou pela noite dentro e transformou-se num banquete ajantarado
bem comido e bem regado. Quando o repasto terminou demo-nos conta que a casa
estava “à pinha” e a fila dava a volta ao quarteirão! Até na hora em que
encontramos esta pérola os deuses das viagens nos bafejaram. Decididamente, ao
voltar a Barcelona ou pela primeira vez por lá, o “Ciudad Condal” é um dos
lugares de visita obrigatória.
Espreitar em http://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g187497-d1059712-Reviews-Ciudad_Condal-Barcelona_Catalonia.html
Translating... Or trying to!
Barcelona:
Fun... and eat!
Dictated
that is the end of the description of the journey, there is still room for some
tips on eating and fun.
In our
excursion into the capital of Catalonia we eat in various places but one is
worthy of comment: Ciudad Condal!
Like
most of the good times in life, we found the Ciudad Condal by chance. It was
late afternoon. Looking for something to snack. And of course, we wanted tapas!
Close to the hotel, we decided to go around the block and we stumbled upon this
space (Rambla de Catalunya, 18). On the outside seemed friendly and, as such,
we decided to peek. Then three indicators jumped in sight: was full of Catalans
(judging from conversations); visible tapas had a delicious aspect and there
were four places at the counter!
After
this decision, the biggest problem was getting up to leave!
The
tapas, the endlessness that we proved, were all delicious, well served and well
cooked. The sangria was divine. And the short snack came into a banquet. As the
meal ended we realized that the house was "packed," and the queue
went around the block! Definitely coming back to Barcelona or the first time
around, the "Ciudad Condal" is one of the must see places.
Local:
Barcelona, Barcelona, Spain
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Barcelona parte IV - Montjuic e Raval: Natureza, Museus e Desporto.
O último dia da nossa incursão catalã foi
dedicado à parte mais alta da cidade, e provavelmente local do assentamento
pré-histórico que deu origem a Barcelona, a colina de Montjuic.
Na dúvida entre ir a pé, pela rambla de
Raval onde, no jardim, encontramos o gato de Botero, ou de metro, ganhou o
metro! Afinal, depois de poucas horas de sono e os quilómetros nas pernas de
todos (e mais 21 da meia maratona nas de alguns), trepar até ao topo da colina
era assustador.
Escolhemos sair na Praça de Espanha.
Apesar de não evitarmos a subida até Monjuic, a visão da praça e da Fonte
Mágica com o Museu Nacional de Arte da Catalunha em pano de fundo, ocupando a
vertente norte da colina, é um dos cenários mais bonitos de Barcelona. A
caminhada através da avenida da Rainha Cristina, onde os edifícios modernos que
albergam o palácio dos congressos ou a Fira Barcelona a ladeiam e enchem a
vista, é agradável e curta.
Chegados à fonte e à escadaria até ao
museu, o tempo foi dedicado às fotografias e a usufruir o sol e calor que
inundavam o espaço.
Apesar do museu ser digno de visita, e
grátis no primeiro domingo de cada mês, optámos por subir até à aldeia olímpica.
Este lugar, reconvertido para os jogos olímpicos de 1992, tem alguns lugares de
interesse como o estádio olímpico (onde chegaram a jogar as duas equipas de
futebol da cidade) e a chama olímpica, mas o que é realmente interessante é a
subida por entre árvores e jardins e a descoberta de pequenas pérolas entre o
verde luxuriante como a Fundação Juan Miró, o jardim botânico ou o pavilhão
Mies van der Rohe, que restou do pavilhão da Alemanha aquando a exposição de
1929.
Aproveitando a proximidade, decidimos
fazer a descida até à praia de Barceloneta (na área de Port Vell e La Ribera) no
teleférico de Barcelona. Construído para a já falada exposição de 1929, o
teleférico é caro (10 euros) e não é fantástico mas permite uma bela vista
sobre Barcelona… Ou, pelo menos, uma vista diferente. Contudo, a descida de
cerca de 10 minutos, não compensa o preço, a espera nem a vista. Foi uma estreia
para todos… E não será a repetir numa próxima incursão a Barcelona.
A viagem de três dias terminou com um belo
repasto nos restaurantes de marisco e peixe de Barceloneta e um curto passeio
pela zona marítima.
Já tínhamos deambulado por estas bandas no
primeiro dia, sorvendo o sol no parque da Cidadela, visitando a Catedral de
Santa Maria do Mar e espreitando o Palácio da Música Catalã.
Para mais pormenores, há que aguardar uma
próxima visita… Afinal, a Barcelona, vale sempre a pena voltar.
Translating... Or trying to!
Montjuic el Raval:
Nature, Museums and Sport.
The last day of our
Catalan raid was dedicated to the highest part of the city, and probably the
local prehistoric settlement that gave birth to Barcelona, the hill of
Montjuic.
In doubt between going
on foot, by Raval rambla where, in the garden, we found the Botero's cat, or
subway, it won the Subway! After a few hours of sleep and the miles in the legs
of all (and 21 kilometers more of the half marathon in a few), climb to the top
of the hill was scary.
PWe stopped on Plaza of
Spain. Although not avoid the climb to Montjuic, the view of the square and the
Magic Fountain with the National Art Museum of Catalonia in the background,
occupying the northern slope of the hill, is one of the most beautiful scenery
of Barcelona. The walk through the Avenue of Reina Cristina, where modern
buildings housing the Palace of Congress or the Fira Barcelona is nice and
short.
When we reached the
fountain and the staircase to the museum, the time was devoted to pictures and
enjoying the sun and heat that flooded the space.
Although the museum is
worth a visit, and its free on the first Sunday of each month, we decided to
climb to the Olympic Village. This place, converted for the Olympic Games 1992,
has some places of interest like the Olympic Stadium (in which came to play
both city football teams) and the Olympic flame, but what is really interesting
is the climb through trees and gardens and the discovery of small beads between
the lush green as Juan Miró Foundation, the botanical garden or the Mies van
der Rohe pavilion, which was Germany house during the Exposition of 1929.
Taking advantage of the
proximity, we decided to make the descent to the beach of Barceloneta (in the
area of Port Vell and La Ribera) in Barcelona cable car. Built for the
Exposition of 1929, the cable car is expensive (10 euros) and is not fantastic
but allows a beautiful view over Barcelona ... or at least a different view.
However, the decline of about 10 minutes, not worth the price, the wait or the
view. It was a first for all ... And we will not repeat it in next foray to
Barcelona.
The three-day trip ended
with a beautiful meal in seafood and fish restaurants at Barceloneta and a
short walk through the maritime area.
We had been in these
parts on the first day, sipping the sun in the park of the Citadel, visiting
the Sea Cathedral of Santa Maria and peeking Palace of Catalan Music.
For more details, it must wait
for the next visit ... After all, Barcelona, always worth coming back.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Barcelona parte III - L’Eixample
L’Eixample:
Gaudi, Gaudi e mais Gaudi!
L’Eixample (a extensão) é um grande bairro
construído aquando a expansão da cidade de Barcelona, no século XIX. Está cortado
ao meio pela Avenida Diagonal e é onde encontramos os edifícios mais modernos e
arrojados que marcam a arquitetura da capital.
Começámos a visita a esta área pela
deambulação pelo Passeig de Gràcia, avenida cosmopolita onde abundam as grandes
(e luxuosas) lojas de reconhecidas marcas, cafés, casas de chá, cervejarias,
galerias… e onde os catalães e turistas sobem e descem pausadamente. Os
edifícios que enchem a avenida e as ruas perpendiculares são de todos os
estilos, feitios e épocas pelo que, quem gosta de arquitetura, abre muitas vezes
os olhos e a boca de espanto como quando descobre, meia escondida na carrer d’Aragó,
a “nuvem” metálica no topo do edifício da fundação Antoni Tàpies.
Subindo vagarosamente a Gràcia, por aqui
encontramos alguns dos mais famosos, e fotografados, emblemas da cidade. O “quarteirão
da discórdia” (ou também chamado “mazana de la discórdia” a reverter para o “pomo”
da mitologia) é o exemplo da extravagância arquitetónica que reinou na Barcelona
do século XIX e início do século XX. Nos números 35, 41 e 43, estão três dos exemplos:
a casa Lleó-Morera (1905), a casa Amatller (1898) e a casa Batlló (1906). Na
casa Batlló a entrada é cara (perto de 20 euros) e, confesso, que a meu ver, é
muito mais engraçada vista do exterior do que no interior. A Amatller permite
uma visita ao átrio da entrada sem custos. Já para o interior é necessário reserva
e bilhete, pelo que sei nada barato, e das duas vezes em Barcelona, nunca
passei do dito átrio.
Já a visita ao interior da casa Milà, uns
metros acima na avenida, vale todos os tostões. O bilhete é caro (22 euros). A
fila é grande. Mas é, garantidamente, espetacular. Da autoria que Gaudi, tudo é
diferente, inovador, inspirador! As varandas, as portas, as pinturas, as
escadas, os tectos, o terraço, as torres de ventilação… Por vezes é o fundo do
mar. Por vezes é a floresta. É a natureza transformada em bloco de apartamentos.
E o terraço… O terraço é incrível. Também se conhece melhor Gaudi e a sua obra,
nomeadamente a inspiração para a Sagrada Família, e a loja de “recuerdos” é a
tentação em forma de objetos. A entrada é, obrigatória. Mas o tempo consumido dentro
desta casa vai ser, com certeza, algum.
Após esta visita, e com olhos e mente
saciados, a direção foi para a Sagrada Família. A beleza da catedral é
controversa e se está mais perto de um estaleiro de obras ou de uma escultura excelsa,
não é para discutir. Por fora quase lembra uma construção de areia. Por dentro
é tanto bela como estranha. Mas, pelo menos, não é, de todo, indiferente. Uma
vez mais, a entrada é cara (cerca de 30 euros) mas permite uma subida à torre.
Se há que economizar, talvez seja de dispensar a entrada.
Seguiu-se o Park Guell, via táxi ou metro
pois ainda é longe. Este lugar, no topo de uma colina e com umas vistas
magníficas sobre a cidade, é um jardim urbano povoado pelos sonhos de Gaudi. A
entrada é livre para circular pelos jardins mas, a área monumental é paga e o
preço do bilhete (7 euros) não inclui a casa museu de Gaudi. Solução? Passear
pelos jardins, subir ao miradouro, cheirar as flores e esperar o fim de tarde.
Após as 18h a entrada é gratuita e ainda tem como privilégio o pôr-do-sol. A
desvantagem é que há muita gente com a mesma ideia! Mas o parque, sobretudo a
área monumental, é como estar na casinha de chocolate de Hansel e Gretel. Os
edifícios são tão coloridos e com uma textura visual que os telhados de
suspiros e as paredes de biscoito dão vontade de os trincar. As formas e as cores
transmitem a sensação de estar em diferentes ambientes naturais, reais ou
oníricos, e parecem que nos transportam a um imaginário infantil e feliz. As
escadarias, as colunas, os portões, os mosaicos, os dragões, os telhados, os
recantos e os caminhos, tudo é belo de ver e de fotografar e, sem querer,
colocam sorrisos em quem por lá está.
segunda-feira, 9 de março de 2015
Barcelona - Parte II (As Ramblas)
Caminhar… e ver!
Com três dias em Barcelona leva-se uma boa ideia da cidade. Claro que cinco dias são o ideal para uma visita com ida à praia e aos arredores. E uma semana passa-se muito bem se incluirmos umas visitas dentro de portas.
Barcelona tem quatro zonas principais (e a não perder) cada uma delas com encantos distintos e particulares: Las Ramblas e o bairro Gótico, Montjuic e Raval, Port Vell e La Ribera e L’Eixample. Nesta visita, espreitámo-las todas. E o que se lê nas próximas linhas são apenas experiências que poderão servir como uma sugestão de "trilho de migalhas".
Pelas Ramblas…
Começámos a visita pela obrigatória descida das Ramblas desde a praça da Catalunha até ao mar.
As Ramblas são um passeio público pedonal que nos leva ao Passeio de Colom, junto à frente marítima. De um lado e do outro há inúmeras lojas, hostals, cafés, pastelarias, botecos, teatros, igrejas... um enfim de tudo! Mais do que isso, há edifícios originais e engraçados pelo que é quase obrigatório levar o nariz bem levantado e os olhos no ar. Com isto há que ter cuidado para não deixar passar o mosaico de Mirò no chão, os chafarizes ou os pequenos mercados de flores. E também há que ter em atenção as mochilas e carteiras quando se pára, aqui ou ali, a ver um craque a dar uns toques na bola, um homem estátua ou uns quaisquer dançarinos de tango.
Quase a meio da descida, aproximadamente um quarteirão antes do teatro do Liceu, está um dos melhores lugares que Barcelona tem para oferecer – o Mercado La Boqueria. Meio escondido, com uma bela entrada em ferro fundido, lá dentro é uma loucura de cores, cheiros e sabores, de locais e estrangeiros, de compradores e visitantes. É a alegria dos fotógrafos… E uma boa opção para trincar qualquer coisa, se bem que os preços são algo desencorajadores.
Chegando à frente marítima, na Praça del Portal de La Pau, encontrámos a estátua de Colombo de dedo em riste e olhos no mar. Há que caminhar um pouco pela frente marítima, descansar, apanhar sol e seguir, pela via Laietana ou qualquer outra rua paralela, rumo à catedral, sem esquecer de fazer uma paragem na praça de Saint Jaume (para ver o palácio do governo regional ou o São Jorge matar o dragão) ou na praça do Rei (para refrescar a alma numa esplanada). Chegando à Catedral há que sentir a azáfama exterior, com os bailarinos de breakdance e outras performances de rua, e, pagando, visitar o interior da Catedral, com a possibilidade de subir ao telhado. Dar a volta pelo exterior da Catedral e observar o quarteirão que está cheio de recantos fantásticos.
Passando por este ponto, é mergulhar nas ruas estreitas e emaranhadas do Bairro Gòtic. Olhar, deambular, maravilhar-se, perder-se e, se for possível, comprar! A praça de Pi é um bom local para recuperar forças e encaminhar-nos de volta às Ramblas.
Translating... Or trying to!
Walk ... and see!
Three days in Barcelona it gives a good idea of the city. Of course, five days are ideal for a visit with trip to the beach and the surrounding area. And a week its fine if we includes some indoor visits .
Barcelona has four main areas (and not to be missed) each with distinct and particular charms: Las Ramblas and the Gothic Quarter, Montjuic and Raval, Port Vell and La Ribera and L'Eixample. On this visit, espreitámo them all. What is written in the next lines are just experiences that may serve as a "crumb trail" suggestion.
Las Ramblas ...
We started the visit by the mandatory Ramblas from the square of Catalonia to the sea.
The Ramblas is a pedestrian promenade that leads to the Passeig de Colom, near the seafront. On one side and on the other there are numerous shops, hostels, cafes, bakeries, pubs, theaters, churches ... More than that, there are original and funny buildings and it is almost obligatory to take eyes wide open. With this we must be careful not to pass up the mosaic of Miro on the floor, the fountains or small flower markets. And we must also take into account the backpacks and wallets when it stops here and there, to see an ace to give some touches on the ball, a man or a statue any tango dancers.
Almost half the path, approximately one block before the Liceu theater, is one of the best places that Barcelona has to offer - La Boqueria Market. Half hidden with a beautiful entry into cast iron, there is a color madness, smells and tastes of local and foreign buyers and visitors. It is the joy of photographers ... and good for a bite, although the prices are somewhat discouraging.
Coming to the seafront, in the Plaza del La Pau Portal, we found the finger of the Columbus statue with eyes on the sea. We must walk a little by the seafront, resting, sunbathing and then follow via Laietana or any other side street towards the Cathedral, without forgetting to make a stop in the square of Saint Jaume (to see the palace of the regional government or the St. George slaying the dragon) or the King's Square (to refresh the soul in a terrace). Arriving at the Cathedral there that feel the bustle outside, with the dancers of breakdance and other street performances, and paying, visit the interior of the Cathedral, with the possibility of climbing to the roof. It´s a must do gto go around the outside of the cathedral and see the block that is full of fantastic places.
Going through this point, is sumerge in the narrow, tangled streets of the Gotic Quarter. Look, walk, marvel, be lost and, if possible, buy! The Pi Square is a good place to recover strength and send us back to the Ramblas.
domingo, 1 de março de 2015
Barcelona: Correr a cidade (literalmente). Parte I
Barcelona é uma das minhas cidades
favoritas na Europa. Tem história, cultura, boa comida, movida e mar! Quando a tenho que descrever, sobretudo em oposição a
Madrid, costumo dizer sempre o mesmo: “Barcelona é uma cidade de exterior.”
Barcelona vive-se e sente-se nas ruas. Barcelona passeia-se e respira-se.
Barcelona vê-se de fora para dentro.
A nossa ida a Barcelona veio com uma
desculpa – correr a meia maratona. Estávamos envolvidos com os planos para a
grande viagem de verão (e a poupar todos os tostões para ela) quando o David se
sentiu impelido a ir correr mais uma meia maratona… mas a Barcelona! Não foi difícil
convencer-me… E a mais dois… Juntava-se o dia de São Valentim e era a combinação
perfeita. E lá fomos, por três dias, sentir a brisa catalã.
Mas passemos à descrição da jornada, dicas
e informações que é o propósito deste texto.
Ir… e dormir!
As viagens ficaram a cargo da Ryanair.
Compradas em janeiro, a apenas um mês da partida, ficaram por sessenta euros
- partida cá da terrinha (Porto) e respetivo regresso, para o aeroporto de El
Prat em Barcelona e sem bagagem de porão. Mas compradas com antecedência ficam
muito mais baratas. Há uns aninhos atrás, tinha lá ido por metade do valor!
Como éramos quatro e queríamos aproveitar
a manhã para calcorrear a cidade, era mais rápido assentar arraiais alugando um
táxi do que optar por um autocarro. O valor do táxi rondou os trinta euros.
Existe um aerobus, que usei na minha viagem anterior, que termina na praça da
Catalunha. Penso que na altura paguei cerca de seis euros.
Quanto ao hotel, e porque era data de
relevância, escolhemos um espaço requintado (para os nossos padrões), moderno e
central, que nos facilitasse a deslocação a pé.
A opção recaiu no Eurostars Cristal Palace.
Não é um hotel económico, pagámos cerca de
oitenta euros por noite com pequeno-almoço, mas o que se poupa nas
deslocações é considerável. Os quartos são muito confortáveis, o pequeno-almoço
é excelente e a localização é muito boa. Fica mesmo próximo do Paseo de Grácia,
área chique das marcas de moda internacionais, junto ao “quarteirão da
discórdia” onde ficam as casas Batlló (nº43), a Casa Amatller, imediatamente ao
lado, e a Casa Lleó i Morera, e a poucos minutos a pé da casa Milà (La Pedrera). Com dez minutos de caminhada, estamos na praça da Catalunha.
Mas é possível dormir bem e muito mais
barato por estes lados. A oferta é muita e variada.
Translating... or trying to.
Prelude
Barcelona is one of my favorite cities in Europe. It has history, culture, good food, "la movida" and sea! When I have to describe, especially in oposition to Madrid, I usually say the same: "Barcelona is an outside city." Barcelona is lived in the streets. Barcelona is seen from the outside.
Our trip to Barcelona came up with an excuse - run the half marathon. We were involved with the plans for the big summer trip (and saving every penny for it) when David felt compelled to go run another half marathon ... but at Barcelona! It was not hard to convince me ... And two more ... gathered up the Valentine's Day and it was the perfect combination. And there we were, for three days, to feel the Catalan breeze .
But now, some tips and information. Because that is the purpose of this text.
To go... and sleep!
The trips were Ryanair´s. Purchased in January, just one month of departure, we payed sixty euros - starting here from my country (Porto) and respective return, to the El Prat airport in Barcelona (without hold baggage). But purchased in advance are much cheaper. A few years ago, i payed half the value!
As a four group was faster settle down renting a taxi than opting for a bus. The value of the taxi was around thirty euros. There is an Aerobus, which I used in my previous trip, which ends in the square of Catalonia. I think at the time I paid about six euros.
As for the hotel, and because it was date of relevance, we choose an exquisite space (by our standards), modern and central, that facilitates us to walk to centre.
The option was at the Eurostars Cristal Palace.
http://www.eurostarscristalpalace.com
This is not an economic hotel, we paid about eighty euros per night with breakfast, but what is saved in deslocations is considerable. The rooms are very comfortable, the breakfast is excellent and the location is very good. It is right near the Paseo de Gracia, chic area of international fashion brands, with the "block of discord" where are the Batlló house (nbr 43), Casa Amatller, immediately adjacent, and the House Lleó i Morera, and a few minute walk from the house Mila (La Pedrera). With ten minute walk you are in the square of Catalonia.
But you can sleep well and much cheaper in these parts. The offer is plenty and varied.
Local:
Barcelona, Barcelona, Spain
E no princípio era... a viagem.
Há um ano atrás, aproveitávamos os dias de
chuva, os fins-de-semana, os pedaços livres na nossa vida para mergulhar na
net, pesquisar, ler, pesquisar, ver, pesquisar, pesquisar, pesquisar...
Para além de um projeto de férias, o nosso
mapa de viagem deu-nos um objetivo para os dias cinzentos… e para os dias
soalheiros… e para acordar e ir trabalhar… e para conversar… e para discutir… e
para aprender!
Desde logo cedo, ao palmilhar virtualmente
os trilhos dos que antes de nós se aventuraram, ficámos com a vontade fazer um
blog onde também pudéssemos dar uma ajuda aos que se seguiriam e, claro, divulgar
a nossa aventura.
Fomos (e voltámos) e adiámos,
inevitavelmente, a ideia. A coleção de dicas, pesquisas, memórias que foram compiladas
continuavam à espera de ver a luz. Até que se tornou obrigatório. A vontade de
partilhar o nosso entusiasmo pelo desvendar do mundo falou mais alto.
“A Jump to Paradise” pretende ser isso
mesmo, simples e despretensiosamente, ajudar quem queira e possa, a dar um
salto até ao paraíso.
Boas Viagens!
Translating... or trying to.
In the
beginning ... was the journey.
A year
ago, we took advantage rainy days, the end-of-week, free hours in our lives to
dive on the net, search, read, search, view, search, search, search ...
In
addition to a holiday project, our travel map gave us a goal for the gray days
... and for sunny days ... and to wake up and go to work ... and to talk ...
and to discuss ... and to learn!
Since
early, virtually to tread the tracks of thoose before we ventured, we got the
will to do a blog where we could also give help to those who follow and of
course disclose our adventure.
We
went (and we returned) and we postponed the idea. A collection of tips,
research, memories that were compiled still waiting to see the light. Until it
became inevitable. The willingness to share our enthusiasm for the unveiling of
the world spoke up.
"The
Jump to Paradise" is intended to be just a help those who want and
can to take a leap to the paradise.
Happy Travels!
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