quarta-feira, 15 de abril de 2015

Barcelona: Coisas… e loisas!

Em jeito de remate desta crónica de viagem ficam duas sugestões.

Para nos orientarmos melhor e aprender um pouco mais sobre os lugares que visitámos, comprámos como guia de viagens o “Citypack – Barcelona” da Porto Editora, edição de 2014. Para além de ter um excelente mapa e ser bem organizado o preço foi ótimo (cerca de 13 euros) e ficamos fãs desta coleção.


Muitas vezes, nas minhas leituras recreativas, leio descrições sobre locais e, sem querer, acabo por ir lá parar. Já me aconteceu tantas vezes que não sei se sou eu que escolho os lugares, sugestionada pelas leituras, ou se são os lugares (ou os livros) que me escolhem a mim… Assim, as viagens e os livros são duas coisas que, para mim, estão intimamente relacionadas. Da primeira vez em Barcelona, numa viagem que surgiu por acaso, tinha acabado de ler um romance que adorei e que se desenrola numa Barcelona cinzenta e franquista, bem diferente da atual. Fica a proposta a quem interessar: “A sombra do vento” de de Carlos Ruiz de Zafón, edição da Dom Quixote.

Barcelona: Divertir… e comer!

Ditada que está o fim da descrição da jornada, há ainda espaço para umas dicas sobre comer e divertir.

Nesta nossa incursão pela capital da Catalunha petiscamos em vários lugares mas um é digno de comentário: o "Ciudad Condal"!
Tal como a maioria dos bons momentos na vida, descobrimos o Ciudad Condal por mero acaso. Era fim de tarde. Procurávamos algo para petiscar. E, claro, que queríamos tapas! Pertinho do hotel, resolvemos dar a volta ao quarteirão e demos de caras com este espaço (Rambla de Catalunya, 18). Por fora pareceu simpático e, como tal, resolvemos espreitar e logo três indicadores saltaram à vista: estava cheio de catalães (a avaliar pelas conversas); as tapas visíveis nas várias vitrinas tinham um aspeto delicioso e havia quatro lugares ao balcão!
Após esta decisão, o maior problema foi parar de comer e sair!
As tapas, da imensidão que provámos, eram todas deliciosas, bem servidas e bem cozinhadas. A sangria era divinal. E o curto lanche entrou pela noite dentro e transformou-se num banquete ajantarado bem comido e bem regado. Quando o repasto terminou demo-nos conta que a casa estava “à pinha” e a fila dava a volta ao quarteirão! Até na hora em que encontramos esta pérola os deuses das viagens nos bafejaram. Decididamente, ao voltar a Barcelona ou pela primeira vez por lá, o “Ciudad Condal” é um dos lugares de visita obrigatória.





Translating... Or trying to!
Barcelona: Fun... and eat!
Dictated that is the end of the description of the journey, there is still room for some tips on eating and fun.
In our excursion into the capital of Catalonia we eat in various places but one is worthy of comment: Ciudad Condal!
Like most of the good times in life, we found the Ciudad Condal by chance. It was late afternoon. Looking for something to snack. And of course, we wanted tapas! Close to the hotel, we decided to go around the block and we stumbled upon this space (Rambla de Catalunya, 18). On the outside seemed friendly and, as such, we decided to peek. Then three indicators jumped in sight: was full of Catalans (judging from conversations); visible tapas had a delicious aspect and there were four places at the counter!
After this decision, the biggest problem was getting up to leave!
The tapas, the endlessness that we proved, were all delicious, well served and well cooked. The sangria was divine. And the short snack came into a banquet. As the meal ended we realized that the house was "packed," and the queue went around the block! Definitely coming back to Barcelona or the first time around, the "Ciudad Condal" is one of the must see places.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Barcelona parte IV - Montjuic e Raval: Natureza, Museus e Desporto.

O último dia da nossa incursão catalã foi dedicado à parte mais alta da cidade, e provavelmente local do assentamento pré-histórico que deu origem a Barcelona, a colina de Montjuic.
Na dúvida entre ir a pé, pela rambla de Raval onde, no jardim, encontramos o gato de Botero, ou de metro, ganhou o metro! Afinal, depois de poucas horas de sono e os quilómetros nas pernas de todos (e mais 21 da meia maratona nas de alguns), trepar até ao topo da colina era assustador.
Escolhemos sair na Praça de Espanha. Apesar de não evitarmos a subida até Monjuic, a visão da praça e da Fonte Mágica com o Museu Nacional de Arte da Catalunha em pano de fundo, ocupando a vertente norte da colina, é um dos cenários mais bonitos de Barcelona. A caminhada através da avenida da Rainha Cristina, onde os edifícios modernos que albergam o palácio dos congressos ou a Fira Barcelona a ladeiam e enchem a vista, é agradável e curta.
Chegados à fonte e à escadaria até ao museu, o tempo foi dedicado às fotografias e a usufruir o sol e calor que inundavam o espaço.
Apesar do museu ser digno de visita, e grátis no primeiro domingo de cada mês, optámos por subir até à aldeia olímpica. Este lugar, reconvertido para os jogos olímpicos de 1992, tem alguns lugares de interesse como o estádio olímpico (onde chegaram a jogar as duas equipas de futebol da cidade) e a chama olímpica, mas o que é realmente interessante é a subida por entre árvores e jardins e a descoberta de pequenas pérolas entre o verde luxuriante como a Fundação Juan Miró, o jardim botânico ou o pavilhão Mies van der Rohe, que restou do pavilhão da Alemanha aquando a exposição de 1929.
Aproveitando a proximidade, decidimos fazer a descida até à praia de Barceloneta (na área de Port Vell e La Ribera) no teleférico de Barcelona. Construído para a já falada exposição de 1929, o teleférico é caro (10 euros) e não é fantástico mas permite uma bela vista sobre Barcelona… Ou, pelo menos, uma vista diferente. Contudo, a descida de cerca de 10 minutos, não compensa o preço, a espera nem a vista. Foi uma estreia para todos… E não será a repetir numa próxima incursão a Barcelona.
A viagem de três dias terminou com um belo repasto nos restaurantes de marisco e peixe de Barceloneta e um curto passeio pela zona marítima.
Já tínhamos deambulado por estas bandas no primeiro dia, sorvendo o sol no parque da Cidadela, visitando a Catedral de Santa Maria do Mar e espreitando o Palácio da Música Catalã.

Para mais pormenores, há que aguardar uma próxima visita… Afinal, a Barcelona, vale sempre a pena voltar.











Translating... Or trying to!

Montjuic el Raval: Nature, Museums and Sport.
The last day of our Catalan raid was dedicated to the highest part of the city, and probably the local prehistoric settlement that gave birth to Barcelona, the hill of Montjuic.
In doubt between going on foot, by Raval rambla where, in the garden, we found the Botero's cat, or subway, it won the Subway! After a few hours of sleep and the miles in the legs of all (and 21 kilometers more of the half marathon in a few), climb to the top of the hill was scary.
PWe stopped on Plaza of Spain. Although not avoid the climb to Montjuic, the view of the square and the Magic Fountain with the National Art Museum of Catalonia in the background, occupying the northern slope of the hill, is one of the most beautiful scenery of Barcelona. The walk through the Avenue of Reina Cristina, where modern buildings housing the Palace of Congress or the Fira Barcelona is nice and short.
When we reached the fountain and the staircase to the museum, the time was devoted to pictures and enjoying the sun and heat that flooded the space.
Although the museum is worth a visit, and its free on the first Sunday of each month, we decided to climb to the Olympic Village. This place, converted for the Olympic Games 1992, has some places of interest like the Olympic Stadium (in which came to play both city football teams) and the Olympic flame, but what is really interesting is the climb through trees and gardens and the discovery of small beads between the lush green as Juan Miró Foundation, the botanical garden or the Mies van der Rohe pavilion, which was Germany house during the Exposition of 1929.
Taking advantage of the proximity, we decided to make the descent to the beach of Barceloneta (in the area of Port Vell and La Ribera) in Barcelona cable car. Built for the Exposition of 1929, the cable car is expensive (10 euros) and is not fantastic but allows a beautiful view over Barcelona ... or at least a different view. However, the decline of about 10 minutes, not worth the price, the wait or the view. It was a first for all ... And we will not repeat it in next foray to Barcelona.
The three-day trip ended with a beautiful meal in seafood and fish restaurants at Barceloneta and a short walk through the maritime area.
We had been in these parts on the first day, sipping the sun in the park of the Citadel, visiting the Sea Cathedral of Santa Maria and peeking Palace of Catalan Music.
For more details, it must wait for the next visit ... After all, Barcelona, always worth coming back.