domingo, 22 de maio de 2016

25 Dias de Paraíso: INDONÉSIA - Lombok

INDONÉSIA - Lombok
Impressões.

Finalmente chegávamos ao último destino da nossa incursão asiática: a Indonésia.
A viagem de avião, Siem Reap - KL- Lombok via "Air Asia", correu sem sobressaltos mas, o dia em trânsito e as formalidades aduaneiras, fizeram com que encontrassemos o sol já posto.
Chegar a um destino de noite é sempre muito diferente do que com o sol a brilhar pois não se tem de imediato um enquadramento do local.
A luz da manhã trouxe um encanto especial e foi, com saudades, que reencontrámos o Índico.
Em cinco dias por esta ilha (hoje é o sexto e último) são muitas as impressões que recolhemos... Mas a mais generalizada é de que encontramos um pedaço de paraíso. Tão relaxante, que os posts diários da nossa experiência foram relegados uma prioridade inferior na escala de afazeres, dando lugar ao espreguiçar.
Lombok é uma ilha entre Bali e Sumvawa, separada, a Oeste, pelo estreito de Lombok, e a Este, pelo estreito de Alas. Com cerca de 4700 km² e, aproximadamente, três milhões de habitantes (meio milhão dos quais na capital Mataram), a densidade populacional é muito maior na costa Oeste e o Sudeste da ilha está sobretudo ocupado com plantações de tabaco e praias selvagens.
Aliás, a ilha é, paisagisticamente, muito diferente.
O Oeste é dominado pelo relevo acidentado do Ringani (com 3723m de altitude) e baías onde a areia negra vulcânica se mistura com a brancura das areias de origem coralina.
O Sudeste é muito mais rural, povoado de pequenas aldeias de gente simpática e pouco habituada a ocidentais, com uma paisagem, mais familiar, de relevo calcário e escarpado, com praias de areia branca e águas cristalinas.
Apesar do turismo crescente, esta é, ainda, uma ilha muito calma e relaxada. Quando o ponto de comparação é Bali, há poucos hotéis, e alguns bares e restaurantes.
Contudo, em número suficiente para uma estadia confortável, mas sem agitação e massificação.
Durante a nossa permanência por estas terras, temos a destacar que tudo o que comemos é delicioso! Podemos comer na rua mas, os restaurantes são ótimos e de elevada qualidade pelo que vale apena gastar mais umas rupias indonésias e usufruir do espaço, do glamour e dos menus de autor. Apesar de caríssimos para o padrão local, são muito acessíveis para os europeus.
As deslocações são tranquilas uma vez que o táxi, que tem sempre taxímetro a funcionar, é baratíssimo e, ao contrário de Bali, não há trânsito. Há ainda os "Lombok Ferrari" uma espécie de carroça puxada por um cavalo. São muito usados pelos locais mas, o preço para turista é muito elevado... E com uma ilha acidentada, nem todos têm coragem de pôr a arfar o pobre cavalo.
Há muito que ver: o pôr-do-sol, as quedas de água no interior da ilha, a aldeia tradicional Sassak, as Gili (ilha) do Norte, as praias e Gili do Sul...
Nós optámos dedicar um dia às Gili (Trangawan, Air e Meno) com muitos mergulhos de apeneia, e um dia a uma incursão ao sudeste da ilha, de todo-o-terreno, pois as estradas são duras. E por ver muitos pôr-do-sol... E por relaxar... Muito.
Quase de partida para a próxima ilha, sentimos que estes dias de "dolce far niente" escaparam como areia fina entre os dedos.
Ficam alguns pedaços de bons momentos!

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