domingo, 22 de maio de 2016

25 Dias de Paraíso: INDONÉSIA - Bali - Ubud

INDONÉSIA - Bali - Ubud

O império do verde.
...
O barco atravessou o canal e fez-nos chegar à nova paragem: a ilha de Bali.
Mal saímos da baía de Padang, viramos costas ao azul e seguimos para o interior da ilha.
Não vimos o filme que, pelos vistos, trouxe fama a estas paragens, mas trazíamos o imaginário povoado de imagens de um lugar próximo do idílico, cheio de espiritualidade, tranquilidade e muitos socalcos de arroz.
Por vezes a imaginação tem destas coisas.
O que encontrámos foi algo diferente do que esperávamos...
A pequena cidade está repleta de agitação trazida pelos muitos restaurantes, lojas, mercados, templos, gente... Mas longe da imagem de pacífica e calma que havíamos sonhado. Há ótimos lugares para comer e comprar, mas o desenvolvimento, em função do turismo, é evidente. Contudo, aos nossos olhos recém chegados, o centro da vila ao anoitecer pareceu-nos encantador.
Optámos por ficar alojados em Sebatu, uma aldeia a cerca de 15km do centro de Ubud, e esta viria a revelar-se uma excelente opção.
Aqui, o dia começa cedo com o cantar dos galos e o nascer do sol. Afinal, estamos em espaço rural.
Por todo lado há pequenas carpintarias onde se trabalha a madeira e muitos arrozais.
E foi assim que nos perdemos. A deambular pelos arrozais, a cumprimentar e acenar aos agricultores, a tentar comunicar com quem passava. E todos nos distribuíram sorrisos, acenos, palavras...
E ouvimos a água, o vento, os espanta-espíritos... E vimos inúmeros tons de verde que refletiam os humores do sol e das nuvens... E descobrimos recantos... E sentímo-nos repletos da tal tranquilidade.
Claro que, nos três dias por estas paragens, aproveitámos a proximidade à área montanhosa do centro e norte da ilha para visitar as quedas de água, os templos famosos (nomeadamente o templo de Ulun Danu Bratan que figura nas notas de 50 000 rupias), os lagos nas caldeiras vulcânicas, as florestas de macacos.
Mas o que mais nos apaixonou e impressionou foram os arrozais. O verde, os socalcos desenhados, o labirinto das águas, o trabalho dos agricultores. E não fizemos yoga. Mas testemunhamos um equilíbrio entre o Homem e a Natureza.

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