segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Next stop: Roma!

Itália é daqueles países que, mesmo já conhecendo alguns segredos, se volta com prazer. Há sempre algo mais a acrescentar... Ou, pelo menos, assim o sentimos.

Apesar de, mais uma vez, não estar nos planos, a tour dos U2 pela Europa levou-nos de volta a Roma.

Quando pela primeira vez em Roma, já lá vão 7 anos, tivemos a sorte de ser ciceroniados por um amigo que aí viveu alguns anos e de ter cinco dias para de deambulações. Agora, era a nossa vez de apresentar a cidade...Mas dispondo de pouco tempo.

A "cidade eterna" é mãe de contradições: ou se adora ou se detesta. É caótica, suja, quente e barulhenta como só uma cidade mediterrânica sabe ser. Mas é encantadora, afável, genuína e surpreendente como só as cidades onde a história existe desde que homem existe sabem ser.

Nós adoramos Roma! É  dos poucos lugares onde passeamos na idade média e, virando a esquina estamos de volta ao império romano e, na curva seguinte, chegamos ao renascimento, tropeçando entretanto na modernidade ou no século das luzes.
Respira-se humanidade e isso é, por si só, inspirador.

Com apenas 3 dias incompletos de visita (e um concerto pelo meio) fomos obrigados a criar um roteiro do essencialíssimo... Claro que adaptado ao nosso gosto e ao do grupo.
Assim, o intuito desta crónica de uns breves e parcos dias por terras onde nasceu o império romano, é fornecer pistas para uma espécie de visita express a quem não quer perder o imperdível de Roma. Mas, para quem quiser ficar uma semana há muito que ver e fazer!
Roma é, como nos tempos romanos, um fervilhar de opções!

Boa viagem!


Antes de tudo, ir e ficar.

Tal como nos relatos anteriores começamos pelos voos, transportes e estadia.
Após consulta na "Momondo", motor a que recorremos sempre, optámos por voo da Ryanair. Apesar de haver voos diretos do Porto para Roma, a limitação dos dias disponíveis fez-nos optar por partida de Lisboa. Assim, voamos Porto-Lisboa e Lisboa-Roma. Problemas? A condicionante de ter de mudar de terminal ao chegar a Lisboa e do aeroporto ser um algo desorganizado e muito concorrido. Isto deve ser um fator a ponderar na hora de marcar os voos de ligação. Ainda mais porque agora, após noventa passageiros, a bagagem de mão vai, obrigatoriamente, para o porão... O que significa mais tempo de espera. E pouco tempo pode significar perder o voo de ligação!

Chegando a Roma, quer o aeroporto de Fiumicino ou Ciampino, são da cidade (cerca de 20 km). Mas aqui também há opções a fazer no que toca aos transfers para o centro da cidade.
A opção mais barata é o shutle bus. Há várias companhias com preços semelhantes (4 a 7 euros com ida e volta) e antes de comprar, on line ou nos locais de venda no aeroporto, há que ver o horário de partida de cada um e optar pela companhia cujo horário seja mais conveniente.

A opção seguinte, no que a dinheiro se refere, é o comboio/metro combinado com uma curta viagem de autocarro para chegar à estação.

Ambas as opções anteriores terminam na plataforma "termini" no centro da cidade.

Os táxis têm preço fixo com bagagem incluída: 30 a 40 euros dependendo o aeroporto. Mas com a vantagem de nos levar ao hotel, mas este preço só desde que seja dentro da muralha de Adriano!
Já em Roma, descobrimos que o serviço "táxi roma" tem mini-van pelos mesmo 30 euros mas só contactados pela rádio táxi local.

A nossa opção foi o transfer privado. Como éramos um grupo e queríamos chegar rapidamente para usufruir do almoço e tarde pela cidade, uma carrinha tipo mini-van, foi a solução mais em conta com um custo de cerca de 11 euros por pessoa e com a vantagem do transporte porta-a-porta. Contudo, para um casal que não se importe de partilhar a carrinha com outros, pode ser também uma opção mais barata do que o taxi. Há várias empresas on-line com preços ligeiramente diferentes.
Nós marcámos com a "Roma Shuttle Limusine". Não foi a primeira escolha mas sim a que estava disponível e o serviço correu muito bem. No regresso, optamos pelo táxi- roma local.

O alojamento foi, para nós uma estreia. Pela primeira vez não foi o hotel que nos acolheu mas sim um apartamento. Mais uma vez, o facto de sermos cinco, motivou a escolha.

Ficámos alojados em pleno coração do Vaticano no “Alla Fontana di Borgo Pio” (https://www.aparthotelfontanaborgopio.it/) e a opção revelou-se ótima.

O apartamento era simpático e acolhedor e, apesar de não apresentar as facilidades de um hotel, tem a vantagem de nos sentirmos em casa. O contacto olhos nos olhos (e via “Whatsapp”) com as proprietárias e os seus conselhos, a cozinha equipada, a sala de estar para trocar as impressões do fim de dia, as chaves de casa na mão e o contacto com os vizinhos fez-nos respirar ainda mais Roma. Gostámos. Recomendamos. E será opção a ter em conta numa nova viagem em família, daquela com que nascemos ou das de amigos.

E assim, fomos e ficámos um fim de semana alargado em Roma!

O que vimos e sentimos ficará para o próximo post.


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